Saúde

Anvisa decide nesta sexta-feira (28) sobre a liberação do uso de autotestes no Brasil

28 jan 2022, 8:42 - atualizado em 28 jan 2022, 8:42
Teste Covid
(Imagem: Pixabay/analogicus)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve decidir nesta sexta-feira (28) sobre a liberação do uso de autotestes para a detecção de Covid-19 no Brasil.

A última discussão aconteceu no dia 19. A relatora Cristiane Jourdan havia decidido por autorizar a liberação, mesmo com críticas em seu voto. Ela destacou que a autotestagem “poderia representar excelente estratégia de triagem” e era uma “medida adicional de controle da pandemia”.

Ainda assim, seus pares da diretoria divergiram da decisão, solicitando mais informações ao Ministério da Saúde. O placar foi de 4 x 1.

A pasta encaminhou as informações solicitadas na terça-feira (25), o que permite a retomada da discussão por parte da agência.

O pedido original para a liberação dos autotestes foi feito no dia 14, quando o ministério argumentou que o procedimento seria uma estratégia complementar ao Plano Nacional de Expansão da Testagem.

A diretoria da agência avaliou, no dia, que a nota apresentada pela pasta não cumpria os requisitos inerentes a uma política pública.

Na terça-feira (25), a agência suspendeu a comercialização distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso do Autoteste Covid-19 Isa Lab.

Um dia depois, determinou o recolhimento de mais um autoteste de Covid-19, o meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva, da empresa Empreendimentos Pague Menos S/A.

Em nota, a Anvisa informou que, “até o momento, não existe nenhum produto aprovado como autoteste, ou seja, para uso por usuários leigos”.

Como funciona

O procedimento é semelhante a um teste rápido de farmácia, cujo resultado sai em 15 minutos.

O usuário passa o cotonete nas duas narinas e coloca o material coletado em contato com um reagente e, posteriormente, inserido no teste.

O cotonete, nesse caso, não precisa ser enfiado até o fundo do nariz para alcançar a nasofaringe, como acontece com o PCR.

O mecanismo já é utilizado nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo. O custo, em média de 10 dólares, o torna acessível para compra.

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Jornalista paulistana formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e editora do Money Times. Passou pelas redações da CNN Brasil e TV Globo como produtora, VOCÊ S/A e VOCÊ RH como repórter e Exame.com como redatora estagiária.
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